Justiça do RJ bloqueia R$ 42 mi de suspeitos de esquema de corrupção

A Justiça do Rio de Janeiro bloqueou mais de R$ 42 milhões do empresário Mário Peixoto e de outros suspeitos de envolvimento em um esquema de corrupção no estado.

Além do empresário, também foram alvos do bloqueio Gilson Rodrigues, ex-diretor e vice-presidente da Faetec, Fundação de Apoio à Escola Técnica, vinculada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, e o ex-diretor da empresa Atrio-Rio, Matheus Ramos Mendes. 

Mário Peixoto é apontado pela Justiça como beneficiário de um esquema durante o governo de Wilson Witzel, que teve o mandato cassado no dia 30 de abril.

Em sua decisão, o juiz Bruno Bodart, da 10ª Vara de Fazenda Pública da Capital, determinou a indisponibilidade de bens e ativos financeiros dos suspeitos, no Brasil e no exterior. Segundo a Justiça, há indícios de direcionamento na contratação pela Faetec da Atrio-Rio, empresa que terceiriza mão de obra em serviços como portaria, recepção e limpeza.

Em sua decisão, o juiz Bruno Bodart, aponta a probabilidade da prática dos atos de improbidade administrativa e também proíbe que a Gaia Service, que é o novo nome da Atrio-Rio, celebre contratos com o poder público.

Em nota, a Gaia Service informou que não foi "citada ou intimada do processo, mas assegura que todas as contratações da empresa junto à Faetec observaram a mais inteira lisura, com os serviços efetivamente prestados e dentro dos valores de mercado.  E que todas as contratações foram auditadas pelos órgãos de controle interno da Administração Pública Estadual e Tribunal de Contas do Estado. 

Nós ainda não conseguimos contato com a defesa do empresário Mário Peixoto.