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MP vai investigar causas do desmoronamento em obra do metrô de SP

Nenhuma pessoa ficou ferida após cratera ser aberta em avenida
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Eliane Gonçalves - Repórter da Rádio Nacional
01/02/2022 - 19:14
São Paulo
Um acidente nas obras da Linha 6 - Laranja do Metrô provocaram o desabamento de parte da pista da Marginal Tietê, na zona norte da capital paulista, próximo a ponte da Freguesia do Ó
© REUTERS/Carla Carniel /Direitos reservados

Um desmoronamento nas obras da Linha Laranja do metrô, em São Paulo, abriu uma cratera na pista local da Marginal Tietê, na altura da Ponte do Piqueri.

Com o desmoronamento, parte da pista local do Tietê veio abaixo e por enquanto, além da pista local, todas as faixas da pista central da marginal, no sentido rodovia Ayrton Senna, foram interditadas e os carros deslocados para a via expressa, que não chegou a ser fechada.

A prefeitura ainda avalia a liberação da circulação de carros na pista central. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, diz que a reabertura só será feita se houver garantia de segurança.

No final da tarde desta terça-feira (1º) houve novos desmoronamentos no local e nesse momento, só resta inteira uma única faixa da pista local da marginal.

A interdição provocou congestionamentos em toda a cidade. Os engarrafamentos seguem acima da média.

Segundo a SABESP, a empresa de abastecimento de água e esgoto, houve o rompimento de uma supertubulação de esgoto e que foi isso que lançou uma grande quantidade de água suja no túnel do metrô.

As obras da Linha 6-Laranja do Metrô estão sendo feitas por meio de uma Parceria Público-Privada entre o governo de São Paulo e a empresa espanhola Acciona. O contrato é de R$ 15 milhões.

Segundo o presidente André de Angelo, o acidente não foi provocado pelo chamado tatuzão, o equipamento usado na perfuração do tunel do metrô.

Agora há pouco, o Ministério Público do Estado anunciou que abriu um inquérito para apurar quem são os responsáveis e avaliar os impactos para a cidade.

A secretaria de transportes metropolitanos informou em nota que foi criado um comitê que também vai investigar as causas e encontrar soluções para drenagem do esgoto e a retomada das obras.

Segundo os bombeiros, não houve feridos. Todos os trabalhadores no local conseguiram sair a tempo de maiores problemas. Apenas dois funcionários que tiveram contato com a água contaminada foram socorridos por precaução.

 

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