logo Radioagência Nacional
Geral

Família de congolês assassinado no Rio aceita proposta da prefeiutra

Baixar
Solimar Luz - Repórter da Rádio Nacional
16/03/2022 - 15:46
Rio de Janeiro

A família do congolês Moïse Kabamgabe, morto de forma brutal aos 24 anos, no dia 24 de janeiro, aceitou administrar um quiosque cedido pela prefeitura no Parque Madureira, um local tradicional da Zona Norte do Rio.

Em princípio, tinham sido ofertados dois quiosques vizinhos, sendo um deles onde o jovem, de 24 anos, foi espancado na orla da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, mas os familiares recusaram.

Com medo de trabalhar no mesmo local da tragédia, eles desistiram do acordo firmado com a prefeitura.

Em nota, o secretário municipal de Fazenda e Planejamento, Pedro Paulo Carvalho, informou que negociou a cessão de um novo espaço, desta vez em Madureira. Ainda segundo o secretário, os detalhes da cessão do espaço serão divulgados dentro dos próximos dias.

A reportagem entrou em contato com o advogado da família de Moïse, mas ainda não recebeu retorno.

O jovem congolês veio para o Brasil em 2014, com a mãe e os irmãos, para fugir da guerra e da fome em seu país. Ele trabalhava por diárias em um quiosque perto do Posto 8, na Barra da Tijuca.

Apontados como autores, três homens foram presos dias após o crime e vão responder por homicídio triplamente qualificado.

 

x