A embarcação utilizada pelo indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips, ainda não foi encontrada, apesar de exaustivas buscas realizadas nos últimos dias no perímetro apontado por Amarildo da Costa Oliveira, vulgo Pelado.
A informação foi dada na noite dessa quinta-feira pelo comitê de crise, coordenado pela Polícia Federal do Amazonas, que atua no caso.
Nesta sexta, as buscas continuam contando, inclusive, com o apoio dos indígenas da região e dos integrantes da Univaja.
Segundo nota da PF, das amostras coletadas no barco do suspeito foi obtido um perfil genético completo de indivíduo do sexo masculino. Mas, o Instituto Nacional de Criminalística excluiu a possibilidade desse vestígio ser proveniente de Dom Phillips. Já a possibilidade de ser de Bruno ficou inconclusiva, por isso a necessidade de exames complementares.
As investigações também continuam; há indicativo da participação de outras pessoas. No entanto, os indícios são de que não há mandante nem organização criminosa por trás do desaparecimento.
O avião da Polícia Federal que transportou os remanescentes humanos encontrados durante as buscas chegou nessa quinta-feira, em Brasília. O material foi levado para o Instituto Nacional de Criminalística, onde já começou a ser periciado para confirmação da identidade. A previsão da PF é que na próxima semana já tenha o resultado.
O indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips, correspondente do jornal The Guardian no Brasil, estavam desaparecidos desde 5 de junho, na região do Vale do Javari, no oeste do Amazonas.