O tiroteio em Paraisópolis pode ter sido resultado de uma tentativa de intimidação a policiais militares e não ao candidato ao governo do Estado, Tarcísio de Freitas
A Polícia Civil de São Paulo ouviu cinco policiais que participaram da troca de tiros na comunidade de Paraisópolis, em São Paulo, nesta segunda feira.
O tiroteio aconteceu próximo ao Polo Universitário que estava sendo visitado pelo candidato Tarcísio de Freitas.
Segundo as investigações, nenhum tiro atingiu o edifício. Mas, próximo dali, um homem de 27 anos foi morto.
Logo depois da ocorrência, Tarcísio chegou a dizer que havia sofrido um atentado. Depois, recuou e falou em intimidação.
A possibilidade ainda não foi descartada, mas a diretora da Delegacia de Homicídios, Elisabeth Sato, diz que a intimidação a policiais que estavam na região é a principal linha de investigação.
Segundo Sato, dois policiais à paisana estavam no local. Eles teriam sido escalados para reforçar a segurança do candidato, mas não faziam parte da equipe de Tarcísio. Enquanto faziam a ronda, passaram a ser intimidados por cerca de 20 homens armados que circulavam de moto pelo quarteirão. Os policiais chamaram reforços e o tiroteio teve início.
A polícia ainda não sabe de onde partiu o tiro que matou o homem, mas há uma forte possibilidade que tenha sido dado por um dos policiais à paisana que confirmou durante o depoimento que atirou em direção à vítima.
As imagens registradas pelas bodycams, câmeras instalada nos uniformes dos policiais, já estão com a Polícia Civil e vão ser usadas nas investigações.





