Diante de qualquer tentativa de acessar ou atacar sistemas da Cruz Vermelha, uma ferramenta sinaliza que os dados invadidos são sensíveis e protegidos pelo Direito Internacional Humanitário. Esse é o objetivo do Emblema Digital. A ideia veio após conclusão de um relatório onde a instituição detalha como a plataforma proposta vai proteger e beneficiar a infraestrutura digital de instalações médicas e administrativas da Cruz Vermelha.
Mauro Vignati, consultor de novas tecnologias digitais de guerra, explica como a nova tecnologia vai ajudar a proteger dados tão sensíveis.
" As operações digitais têm se tornado uma realidade no mundo, ainda mais levando em conta a vulnerabilidade dessas informações em sites com dados médicos. A ideia de um emblema é digital e criar uma assinatura digital que traz mais segurança ao processo".
O CICV pede que nações, pertencentes ao Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho e especialistas em TI dos campos médico, humanitário, militar e de segurança unam forças para desenvolver modos concretos de proteger os serviços médicos e humanitários de danos digitais durante um conflito armado.
Para que um Emblema Digital se torne realidade, os países precisam concordar com seu uso e incorporá-lo ao Direito Internacional Humanitário, junto com os três emblemas atualmente vigentes.