A greve dos aeronautas completou cinco dias nesta sexta-feira. Na quinta-feira, as empresas ofereceram uma proposta de reposição da inflação nos salários e reajuste real de 1% no piso salarial, vale alimentação e diárias nacionais. Mas a proposta foi rejeitada e a greve continua sem prazo para acabar.
Desde segunda-feira, pilotos e comissários de bordo tem atrasado em duas horas o início das decolagens dos aviões. A paralisação dura entre 6h e 8h nos aeroportos de Brasília, Congonhas, Guarulhos e Viracopos, os três em São Paulo, Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, e em Porto Alegre e Fortaleza.
E mesmo com apenas duas horas de interrupção o efeito é em cascata e acaba atrapalhando a programação de quem está viajando, principalmente nesse período em que muitas pessoas estão se movimentando para celebrar o natal e o ano novo.
O aeroporto de Congonhas, na capital paulista, é um dos mais afetados. Segundo a Infraero, até a tarde desta sexta-feira pelo menos 26 voos tiveram a partida atrasada e seis foram cancelados. No Rio de Janeiro, o Santos Dumont teve 18 partidas atrasadas e duas canceladas.





