A Advocacia-Geral da União avalia inabilitar as empresas que financiaram os atos golpistas de 8 de janeiro.
Está em estudo, dentro do órgão, a possibilidade da utilização de dispositivos que já existem na legislação. Assim, as empresas que tiverem a participação confirmada nos atos ficariam impedidas de contratar com o Poder Público.
A gente lembra que em janeiro a Advocacia-Geral já havia pedido o bloqueio de bens de empresas que teriam financiado as ações criminosas.
No primeiro pedido, o órgão pediu o bloqueio de R$ 6,5 milhões de 52 pessoas e 7 empresas. No dia 19 de janeiro, a AGU pediu à Justiça Federal que esse valor aumentasse para R$ 18,5 milhões.
Esse número se refere aos prejuízos causados pelos vândalos que invadiram os prédios dos Três Poderes em Brasília. O objetivo é assegurar o dinheiro necessário para reparar os danos causados aos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, no caso de uma futura ação civil pública.