As recentes chuvas, no Rio de Janeiro, não pouparam nem o Arquivo Nacional. A água inundou várias salas do local. Sete caixas com documentos importantes ficaram totalmente molhadas. Mas, tudo isso serviu de alerta para a adoção de medidas preventivas imediatas que garantam a preservação do acervo da instituição.
Todo o acervo que estava nas áreas mais afetadas pelas chuvas foi removido para locais seguros. Os documentos molhados foram submetidos a um processo de secagem e, por sorte, não foram danificados.
Em visita ao Arquivo Nacional, Cilair Abreu, secretário de Gestão Corporativa do Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos, ao qual o Arquivo Nacional está subordinado, se comprometeu a realizar obras, a curto prazo, para acabar com os vazamentos no prédio histórico.
Já o diretor interino da instituição, Leandro de Freitas, destacou a necessidade de medidas mais efetivas para a preservação do prédio e de todo o acervo do Arquivo Nacional. Segundo ele, os atuais contratos com as empresas de manutenção vão ajudar a resolver os problemas na estrutura do prédio, mas são paliativos.
Por causa dos estragos provocados pela chuva do último dia 7 de fevereiro, toda a estrutura usada na digitalização de documentos audiovisuais e sonoros do acervo do Arquivo foi descolada. Com isso, a produção de cópias digitais de vídeos, filmes e gravações sonoras, está suspensa até o próximo dia 10 de março.
O Arquivo Nacional tem sob sua guarda um vasto e rico acervo, que conta parte importante da História do Brasil. Tanto em sua sede, no Rio, como na Superintendência Regional em Brasília, o órgão preserva e dá acesso a milhões de documentos textuais, que se fossem empilhados somariam 55 quilômetros.




