No Sul do Brasil, um levantamento feito por pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná mostra que o serviço de alertas de eventos climáticos, enviados por mensagem de texto, SMS, ainda deixam a desejar. O sistema é baseado no cadastro do CEP pelo usuário.
Responsável pelo levantamento, o pesquisador Murilo Noli da Fonseca avalia que a situação é preocupante num país como o Brasil, onde muitas pessoas vivem em moradias consideradas irregulares…
“Ele pressupõe que todas as ruas de uma cidade tenham CEP. Mas se a gente for para as áreas de vulnerabilidade, para essas áreas de risco, a gente vai verificar que essas ruas tendem a não ter um CEP, porque existe uma tendência muito grande de que essas áreas não recebam nenhum tipo de infraestrutura e serviço público, desde endereço, até mesmo de saúde, educação e assim por diante”, explica.
De acordo com o levantamento, entre as cidades pesquisadas, o Rio de Janeiro, por exemplo, possui aproximadamente 11% dos celulares cadastrados. Desses, apenas 4,5% em áreas de risco. Curitiba apresentou 8% dos celulares cadastrados. 3%, em áreas de risco. Manaus tinha apenas 2,6% dos celulares cadastrados, com aproximadamente 2% em áreas de risco.
* Com colaboração de Akemi Nitahara