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CGU e PF investigam descontos irregulares em aposentadorias e pensões

Presidente do INSS é afastado do cargo
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Gabriel Corrêa - repórter da Rádio Nacional
23/04/2025 - 12:14
São Luís
Brasília (DF), 04/01/2024, Alessandro Stefanutto, presidente do INSS, durante entrevista no programa Brasil em Dia, nos estúdios da EBC.  Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
© Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A Controladoria-Geral da União e a Polícia Federal realizaram nesta quarta-feira (23) uma megaoperação contra um esquema nacional de descontos não autorizados em aposentadorias e pensões, concedidos pelo INSS.

Foram cumpridos mais de 200 mandados de busca e apreensão, determinado o sequestro de mais de R$ 1 bilhão em bens e valores, além de seis mandados de prisão temporária. Tudo isso, no Distrito Federal e mais treze estados das cinco regiões do país. Seis servidores públicos foram afastados. Entre eles, o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.

Foram necessários 700 policiais federais e mais 80 servidores da Controladoria-Geral.

As investigações identificaram irregularidades relacionadas aos descontos de mensalidades associativas, principalmente relacionadas às aposentadorias e pensões.

Entre 2019 e 2024, as entidades cobraram de aposentados e pensionistas um valor estimado de R$ 6,3 bilhões.

Os investigados vão responder por vários crimes, como: corrupção, falsificação de documentos, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Em nota, o INSS confirmou que o presidente Alessandro Stefanutto "está afastado e cooperando com as investigações".

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