Marinha mobiliza equipe para segurança da Cúpula do Brics no Rio

Com um efetivo de 2,2 mil militares, uma aeronave e 21 embarcações de grande, médio e pequeno porte, a Marinha do Brasil começou nesta quinta-feira (3) as operações de segurança para a 17ª Cúpula de Líderes do Brics, que acontece no Rio de Janeiro, nos próximos dias 6 e 7.
A Marinha está encarregada do controle e interdição de áreas marítimas nas proximidades do Museu de Arte Moderna, onde vai acontecer a reunião de cúpula do Brics; Marina da Glória; Museu do Amanhã; Pier Mauá; armazéns do porto da capital e orla da Zona Sul, onde ficam os hotéis que vão hospedar as delegações.
Já as tropas dos fuzileiros navais vão percorrer áreas estratégicas da cidade, como as vias do túnel Rebouças e a orla do centro e de Ipanema, Leblon e São Conrado, reforçando a segurança e a presença ostensiva das Forças Armadas.
Durante uma simulação para a imprensa de como será o trabalho de interceptação de embarcações suspeitas no mar e na baía de Guanabara, o comandante do Grupo Tarefa Marítima da Força Naval, capitão de mar e guerra Elinton Coutinho, disse que há uma preocupação com a imagem do nosso país e as capacidades que cada área das Forças Armadas têm para garantir a segurança do evento.
"Já temos 24 horas por dia as embarcações na água. São navios, embarcações menores, controlando todo o espaço marítimo. Alguns locais, como a Marina da Glória, especificamente a partir do dia 4, serão interditados. Na área do Museu da Manhã, no dia 5 e no dia 7 também, haverá uma interdição que a gente vai controlar e até proibir, em certos momentos, a entrada de embarcações no local."
Além disso, equipes especializadas da Marinha, com apoio de cães farejadores, vão fazer varreduras em hotéis que receberão delegações estrangeiras durante a cúpula. Também vão usar um robô para desativação de artefatos explosivos.
A atuação das Forças Armadas está prevista no decreto publicado pelo governo federal, que estabelece, entre os dias 2 e 9 de julho, a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), em que os militares podem atuar com poder de polícia em pontos estratégicos da cidade. O esquema será semelhante ao usado na reunião do G 20, que aconteceu em novembro do ano passado, também no Rio de Janeiro.
* matéria atualizada às 16h41 para acréscimo de informações.




