Denúncias de interferência russa em eleições dos EUA atingem filho de Trump
As denúncias sobre a interferência russa nas eleições americanas chegaram à família de Donald Trump. Reportagem publicada na edição desse domingo (9), do The New York Times, dá conta que o filho mais velho do presidente americano Donald Trump Jr teria se encontrado com uma advogada da Rússia na sede da companhia da família em junho.
A notícia repercute hoje entre opositores e na imprensa dos Estados Unidos.
A reportagem relata que Trump Jr teria se reunido com a advogada russa Natalia Veselnitskaya e que ambas as partes teriam prometido trocar informações prejudiciais sobre Hillary Clinton, adversária de Trump na disputa presidencial.
As informações foram repassadas ao jornal por três conselheiros da Casa Branca. O filho de Trump teria prometido repassar ao governo russo dados prejudiciais sobre a então candidata adversária Hillary Clinton.
A advogada, por sua vez, teria dito que tinha dados sobre financiadores russos que estariam participando do financiamento da campanha democrata.
O porta-voz jurídico de Trump, Mark Corallo, disse em um comunicado, por e-mail, que o presidente Trump não compareceu e não tinha conhecimento sobre o encontro.
Ele não fez comentários sobre a reportagem no Twitter, mas pela primeira vez as denúncias atingiram membros da família de Donald Trump. O presidente se contradiz sobre o tema.
Na semana passada, antes de se encontrar com Vladmir Putin, na Alemanha, Trump admitiu que a Rússia pode ter interferido nas eleições. Mas, ontem (9), pelo Twitter, Trump disse que o fato de ter conversado sobre o tema com Putin, na reunião de sexta-feira (7), não significa que ele acredite que a interferência tenha acontecido.





