O Ministério público espanhol anunciou hoje a abertura de processos contra vários políticos catalães, envolvidos na declaração de independência da região. Eles são acusados de crimes como rebelião, peculato, insurreição e perturbação da ordem.
De acordo com o procurador-geral, José Manuel Maza, os líderes separatistas atuaram com total desprezo pela Constituição. Ele pediu fiança de seis milhões de euros ao grupo, que tem como principais líderes Carles Puigdemont e Oriol Junqueiras, presidente e vice da Catalunha até a sexta-feira passada, quando foram destituídos dos cargos.
após quase um mês de incertezas sobre a situação na região, o parlamento catalão aprovou, em votação secreta, a declaração unilateral de independência, na última sexta-feira,. Os parlamentares de oposição se retiraram do plenário minutos antes e não votaram.
Algumas horas depois, o governo espanhol autorizou a aplicação do artigo 155 da Constituição, que suspende a autonomia da Catalunha e destitui o líder regional e seu governo.
Sábado (28),o primeiro-ministro Mariano Rajoy ordenou a dissolução da Câmara dos Deputados da Catalunha e convocou novas eleições para o dia 21 de dezembro.
Hoje pela manhã, Carme Focadell, presidente do parlamento catalão, cancelou a reunião da Mesa e informou que o parlamento foi dissolvido, acatando as ordens do primeiro-ministro.
Carles Puigdemont e membros de seu governo não estão nem na Espanha, nem na Catalunha; foram para a Bélgica, sede da União Europeia, após terem recebido oferta de asilo político. No entanto, se não se apresentarem quando chamados a depor, podem ter suas prisões preventivas decretadas.





