Protestos contra decisão sobre Jerusalém tomam conta da Cisjordânia, Gaza e todo mundo árabe
Os protestos aconteceram tanto na Cisjordânia quanto na Faixa de Gaza, perto da fronteira com Israel. Gaza é controlada pelo Hamas desde 2007. Nesta quinta (7), o grupo chamou seus seguidores para abandonarem novas tentativas de paz e lançarem uma nova intifada.
Também houve protestos no parlamento do Líbano, tanto de membros do Hezbollah quanto entre os refugiados palestinos. O líder do Hezbollah disse que apoia o pleito de uma nova intifada. O grupo xiita, que tem o apoio do Irã, é considerado por Israel uma das maiores ameaças às suas fronteias.
Ao redor do mundo árabe, mais protestos. No Egito, manifestantes gritavam: “com sangue em nossas almas, Jerusalém não será perdida.” Na Jordânia, mais manifestações, e a segurança da embaixada dos Estados Unidos em Amã teve que ser reforçada. Protestos também na Turquia e no Iraque, onde manifestantes diziam que Jerusalém é árabe. Em países muçulmanos como o Paquistão, manifestantes pisaram e atearam fogo na bandeira de Israel.
Depois de se reunir com o rei da Jordânia, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, diz que a decisão faz com que os Estados Unidos abram mão de um papel no Oriente Médio. Já o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que muitos países seguirão a decisão dos Estados Unidos e que as negociações já começaram. A União Europeia defendeu que Jerusalém deve ser capital tanto de Israel quanto de um futuro estado palestino.




