Publicado em 04/01/2018 - 21:14 Por Paola de Orte - Washington, (EUA)
No livro, chamado de "Fogo e Fúria: dentro da Casa Branca de Trump" Steve Bannon descreve o encontro de Donald Trump jr. E Jared Kushner com um grupo de russos na Trump Tower em 2016 como traiçoeiro e não patriótico.
A reunião seria para o filho de Trump e o genro conseguirem informações comprometedoras sobre a candidata democrata Hillary Clinton.
Bannon foi estrategista de Trump e uma das peças-chave durante a eleição. Ele comanda o site Breitbart News, conhecido por ser a principal plataforma de divulgação das ideias da alt-right, a direita alternativa que ajudou a eleger Trump.
Na quarta-feira, Trump cortou laços com Bannon, e disse que, quando foi demitido, o ex-estrategista, não perdeu só o emprego, mas também o juízo. E garantiu que ele não representa a sua base eleitoral.
Na carta em que os advogados de Trump ameaçam processar Bannon, eles dizem que o ex-aliado do presidente violou um acordo de sigilo ao passar informações sobre Trump, sua campanha e sua família ao autor do livro, Michael Wolff. Não ficou claro se Trump também pretende processar Wolff, que, em seu livro, pinta um retrato de um presidente despreparado para o cargo.
Nesta quinta, Bannon deu uma entrevista em que disse que o presidente dos Estados Unidos é um grande homem.
Quando questionado sobre as novas declarações, Trump disse que seu ex-aliado mudou o tom de seu discurso muito rápido.