Chile vai às urnas para decidir entre Boric e Kast

Entre apreensão e expectativas, os eleitores chilenos vão às urnas neste domingo para eleger seu presidente entre dois candidatos inesperados, com projetos sociais diametralmente opostos e um segundo turno antagônico como o Chile nunca viu desde o retorno da democracia em 1990.

Gabriel Boric, que lidera uma coligação de esquerda com o partido comunista apresenta-se como candidato a mudança e o herdeiro político do movimento de 2019 por mais justiça social.

José Antônio Kast, líder do partido de extrema direita que ele mesmo criou, se beneficia da rejeição ao atual presidente Sebastião Pinheira e venceu o primeiro turno com 28% dos votos contra 26% do seu oponente.

Hong Kong

Eleições também em Hong Kong onde a população começou a escolher seus representantes para o conselho legislativo. Apenas uma minoria é eleita por sufrágio universal e a maioria é nomeada por grupos de interesse do regime chinês. De acordo com as novas regras impostas por Pequim, os 153 candidatos tiveram que fazer promessas de lealdade política à China para poder concorrer.

Como resultado, os ativistas pró-democracia ou foram impedidos de participar do pleito ou renunciaram ou estão presos ou fugiram para o exterior. A única incógnita na votação será, portanto o comparecimento que por enquanto está em 19% e mede a adesão da população ao novo sistema eleitoral.