A busca e apreensão de e-mails de todos os diretores, administradores e gestores do Grupo Americanas foi suspensa. A decisão foi do ministro Alexandre de Moraes que deferiu uma liminar suspendendo a determinação da Justiça paulista.
O acesso aos e-mails foi um pedido do Banco Bradesco, que solicitava, inclusive, todas as trocas de mensagens dos atuais funcionários do grupo e os que exerceram cargos nos últimos anos, incluindo a área jurídica.
A defesa das Americanas afirmou que a medida desrespeita a decisão do STF que garante ao advogado a inviolabilidade de seu escritório e de arquivos, dados, correspondência e comunicações, quando relativas ao exercício profissional.
Em sua decisão, Moraes ressaltou, ainda, que o acesso a essas informações pela parte contrária aos interesses discutidos na ação original caracteriza dano irreversível.