A Polícia Federal prendeu mais dois acusados de participar do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes. Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, a pedido da Procuradoria-Geral da República.
Um dos mandados foi cumprido no presídio federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, onde um dos alvos está detido. E, o segundo, na cidade do Rio de Janeiro.
Os nomes dos acusados não foram divulgados e, segundo informação do STF, o processo corre sob sigilo.
As investigações dos homicídios, que foram iniciadas pela Polícia Civil e atualmente também estão sendo feitas pela PF, já resultaram na prisão de dois acusados de executarem os assassinatos, os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio Queiróz.
Também já estão na prisão os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, nomes tradicionais da política fluminense, que teriam planejado a execução de Marielle, e o delegado de Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, que, de acordo com as investigações, é apontado como responsável por ações para que os irmãos Brazão saíssem impunes.
Outro preso é o bombeiro Maxwell Simões Corrêa, acusado de ajudar na destruição de provas do crime.
O assassinato ocorreu há seis anos, no bairro do Estácio, região central do Rio. A morte de Marielle e Anderson desencadeou uma onda de protestos e teve destaque nacional e internacional. As investigações apontam que o crime envolveria disputas em torno da regularização de territórios na cidade.
A resolução do crime é considerada prioridade pelo governo federal.