Presidente do Ibama afirma que é preciso rastrear a origem do óleo para trabalho de emergência

Audiência na Câmara

Publicado em 22/10/2019 - 16:28 Por Renata Martins - Brasília

Manchas de óleo chegam ao Morro de São Paulo, na Bahia. A ilha está localizada em Cairu, município mais abaixo de Salvador, descendo para o sul do país.


Equipes da prefeitura e voluntários fazem a limpeza para retirar o petróleo que apareceu nesta terça-feira em Morro de São Paulo.

 

Fragmentos das manchas de óleo também foram encontrados em praias vizinhas, entre elas, Boipeba.

 

900 toneladas de resíduos foram recolhidas em 2,5 quilômetros de praias, que vão do Maranhão à Bahia.

 

Em audiência pública, nesta terça-feira, na Câmara dos Deputados, o presidente do Ibama, Eduardo Bim, afirmou que a quantidade de óleo já recolhido e a característica mais pesada e grossa - como um piche, indica que este acidente não é um vazamento comum.

 

“É muito óleo para ter sido um acidente não comunicado. É importante rastrear a origem do óleo, de onde ele saiu e para onde ele foi, porque identificar a origem dessa fonte de óleo é fundamental para o trabalho de emergência. Manifestações do tipo ‘está acabando’ ou ‘está começando’ não estão fundadas em nenhuma base técnica, porque não temos a volumetria desse óleo. Continuamos mobilizados”.

 

O comandante da Marinha, Ilques Barbosa, afirmou que as investigações sobre as causas da mancha de óleo estão concentradas em 30 navios de dez países diferentes, mas que há fortes indícios de que o vazamento partiu de um navio irregular.

 

“Mais provável é um navio que teve um incidente e não deu a informação como deveria”.

 

As investigações são realizadas em parceria com instituições estrangeiras.

 

O ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, afirmou que o óleo submerso só aparece quando se aproxima das praias. Por isso, é preciso reforçar o monitoramento para evitar que o óleo retorne ao mar e atinja outras localidades.

 

“Se voltar a maré alta, o óleo pode voltar pro mar e contaminar outras praias. Então hoje a técnica que existe é velocidade. Ter a capacidade de monitorar, primeiro, identificar onde tocou a praia, quais estão contaminadas e rapidamente ter ações efetivas. Algumas ações já foram empreendidas nesse sentido, inclusive com sistema no celular”.

 

De acordo com o governo federal, pelo menos 3,4 mil servidores federais e colaboradores atuam nas operações de retirada do óleo. 5 mil homens do Exército vão participar da operação a partir desta semana, para ajudar no processo de limpeza.

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