São Paulo: depois de um julho quente o mês de agosto deve seguir seco
Publicado em 02/08/2022 - 16:52 Por Sarah Quines - Repórter da TV Brasil - Brasília
O mês de julho foi um dos mais quentes e secos desde o começo das medições na capital paulista. A cidade chegou a ficar quase 50 dias sem chuvas significativas. Voltou a chover na última sexta-feira com a chegada de uma frente fria mas longe de aliviar o tempo seco.
O total de chuva acumulada no mês de julho foi de apenas 9,2 milímetros segundo o Inmet, o que corresponde a menos de 20% da média para o mês. Julho deste ano também foi o mais quente desde o início das medições em 1943 , de acordo com o Inmet, A média das temperaturas máximas atingiu 25,9 graus célsius na capital paulista, superando um recorde de mais de 40 anos atrás.
A estiagem tem afetado os níveis dos reservatórios de água que abastecem a grande São Paulo. O sistema Cantareira opera com 36%, volume considerado estado de alerta. Segundo a Sabesp não há risco de desabastecimento mas a companhia orienta o uso responsável da água.
O professor de hidrologia da Unicamp, Antônio Carlos Ufo, comentou que o mês de agosto deve seguir seco e as chuvas devem atrasar por causa do fenômeno La Niña.
Esse tempo mais quente também fez aumentar o uso de equipamentos de ar condicionado. Segundo a empresa de energia em São Paulo julho registrou 2,5% mais consumo de energia do que o mesmo mês do ano passado.
Edição: Beatriz Arcoverde