Pesquisadores tentam criar medicamento contra leishmaniose
Publicado em 24/10/2014 - 15:30 Por Apresentação Renato Lima - Brasília
A Região Norte apresenta a maior incidência de leishmaniose cutânea do país: 54,4 casos a cada 100 mil habitantes. Um medicamento na forma de creme específico para este tipo da doença, que poderá ser mais potente e menos invasivo que os remédios usados atualmente, está sendo desenvolvido desde 2011 pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) em parceria com pesquisadores da Itália e Finlândia.
Nesta entrevista concedida ao produtor do Radiojornalismo, Renato Lima, a responsável pelo Laboratório de Leishmaniose e Doença de Chagas do Inpa, Antônia Franco, explica o tratamento e fala sobre o andamento das pesquisas.
A leishmaniose cutânea é infecciosa, não contagiosa, e causada por parasitas transmitidos pela picada do mosquito-palha. A doença provoca úlceras na pele e nas mucosas das vias aéreas superiores (nariz, boca, faringe e laringe) .