A fosfoetanolamina sintética, o polêmico medicamento contra o câncer desenvolvido na USP de São Carlos (SP), começa a ser testada nessa segunda-feira (25) pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo.
A notícia foi dada pelo governador Geraldo Alckimin.
Ao todo, serão três fases de pesquisa. Na primeira etapa, vai ser analisada a segurança do medicamento. Dez voluntários participam dessa fase. Se for constatada que a droga é segura, aí sim, será avaliada sua eficácia no tratamento do câncer.
Nesse momento, outros 200 pacientes passam a tomar o medicamento.
Só na terceira fase é que a droga será testada em um número maior de pacientes, que pode chegar a mil.
A expectativa é que esse processo inteiro demorie entre seis meses a um ano.
Para a médica e pesquisadora do Instituto do Câncer de São Paulo, Milena Maqui, os testes são fundamentais para definir a eficácia da fosfoetanolamina.
Todos os voluntários que vão participar dos testes já são pacientes do Instituto do Câncer.