Pesquisadores divulgam Mapeamento Automatizado das Áreas de Café em MG

Após o mapeamento dos cafezais mineiros entre 2016 e 2018 que envolveu um investimento total de cerca de R$ 12 milhões do poder público, uma parceria entre a Embrapa Café e a Epamig desenvolveu metodologia para atualizar esses dados de forma mais rápida e com menor custo.

Os resultados estão descritos no documento Mapeamento Automatizado de Áreas de Café em Minas Gerais. O georreferenciamento dos cafeeiros no estado é utilizado como referência para a formação de preços e construção de políticas públicas para o setor.

A pesquisadora da Epamig, Margarete Volpato, afirma que a nova técnica de mapeamento processa as imagens de satélite em laboratório mas isso não dispensa o trabalho de campo.

"A metodologia basicamente é a utilização de imagens do satélite Sentinel que é uma imagem de resolução de dez por dez metros essas imagens são geradas né a cada cinco dias. A gente utilizou também o processamento utilizando uma técnica em que primeiro a gente segmenta a imagem em objetos e aí então a gente ensina o processador do programa a reconhecer os objetos da imagem... Como resultado nós tivemos um bons acertos. O melhor acerto que nós tivemos foi Patrocínio porque o município de Patrocínio é uma área bem plana e isso facilita muito o mapeamento automatizado", disse a pesquisadora.

Margarete Volpato completa: " Mas é importante lembrar o seguinte, o mapeamento feito tanto pelo método que está disponível lá no geoportal que é a interpretação visual como o método que nós descrevemos aí nesse documento da Embrapa as duas formas a gente utiliza o quê? Imagens de satélite.Então, vai existir sempre um erro. Por melhor que seja a imagem, por melhor resolução que tenha, sempre vai ter erro. E esses erros, eles são corrigidos com o trabalho de campo."

Para conhecer mais sobre o Mapeamento Automatizado de Áreas de Café em Minas Gerais basta clicar aqui e acessar o documento.