Prefeitos temem os impactos do ajuste fiscal nas contas públicas das cidades. Durante a abertura da 18ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, os agentes municipais questionaram o governo federal sobre a continuidade de repasses da União às prefeituras.
Para o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, o maior prejuízo será dos governos locais já que os ministérios, onde foram feitos os maiores cortes no orçamento, são os que mais se relacionam com as prefeituras: Saúde, Educação e Ministério das Cidades. Juntas, essas pastas concentraram quase 55% do contingenciamento de recursos federais.
Mas o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, rebate argumentando que esse é o momento de economia tanto para o governo federal quanto para os estaduais e municipais.
Até quinta-feira (28), cerca de 5 mil agentes municipais participam da Marcha dos Prefeitos, que vão debater também o pacto federativo, a municipalização dos serviços públicos e o que eles chamam de subfinanciamento de programas sociais.




