Presidente do TST alerta sobre risco de ampliar terceirizações

O projeto que regulamenta a terceirização está em debate no Congresso Nacional. Mas não é só lá que a medida chama a atenção.

Em um seminário sobre trabalho temporário na justiça trabalhista, o tema ganhou destaque.

Para o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Antônio de Barros Levenhagen, a proposta aprovada pela Câmara dos Deputados, que agora está no Senado, tem pontos em aberto que se não forem definidos poderão aumentar a quantidade de processos judiciais.

Um dos exemplos é o caso da terceirização na atividade-fim. Segundo o presidente, como os deputados não fixaram um percentual para esse tipo de terceirização, o caso pode parar na justiça.

Segundo a presidente da Associação Brasileira do Trabalho Temporário, Jismália Oliveira, muita gente confunde a ocupação temporária com a terceirização. Mas ela diferencia:

O projeto deve ser discutido nesta terça-feira em sessão temática no Senado. O presidente da Casa, senador Renan Calheiros, convidou o ministro do Trabalho, Manoel Dias, pesquisadores e representantes de patrões e empregados.