Relator considera difícil aprovar rapidamente renegociação das dívidas dos estados

Publicado em 02/08/2016 - 09:01 Por Lucas Pordeus Leon - Brasília

A renegociação das dívidas dos estados com a União pode não ser finalizada nesta semana como queria o governo. O relator da medida, o deputado Espiridião Amim, do PP, cobrou no plenário da Câmara nesta segunda-feira (1º) mais dados sobre a situação fiscal dos Estados e considera difícil aprovar rapidamente a medida.

 

Espiridião Amim quer que o Ministério da Fazenda apresente um estudo sobre como ficam as contas estaduais caso o projeto seja aprovado.

 

A preocupação do relator é porque alguns Estados hoje não contabilizam como despesa de pessoal, por exemplo, os terceirizados, as gratificações e os auxílios moradias. E com a nova lei essas despesas teriam que ser incluídas como despesa de pessoal, que de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal os gastos com pessoal não podem ultrapassar os 60% da receita.

 

O projeto de lei prevê ainda um prazo de 10 anos para que os governos estaduais se adaptem à nova regra, mas alguns deputados querem aumentar esse tempo.

 

Um grupo de servidores estaduais protestaram na Câmara contra o projeto. A secretária-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Marta Vanila, criticou a medida que impede o reajuste salarial da categoria.

 

A proposta defendida pelo governo federal foi apresentada pelo relator Espiridião Amim nesta segunda-feira. O deputado já adiantou que pretende alterar o texto e um novo prazo foi aberto para apresentação de emendas.

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