O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, do PMDB, afirmou para a Justiça que não sabia que o ex-governador Sérgio Cabral ou o ex-secretário de obras Hudson Braga cobrava propina de obras públicas. Os dois foram presos na Operação Calicute, em novembro do ano passado.
Nesta sexta-feira Pezão prestou depoimento como informante ao juiz Marcelo Bretas, titular da 7ª Vara Federal Criminal.
Após sair da audiência, Pezão disse a jornalistas que pediu uma auditoria de instituições federais nos editais e contratos de obras onde há suspeita de desvio de verba.
Pezão afirmou que quando era secretário de Obras do governo Sérgio Cabral trabalhava para desburocratizar o uso dos recursos federais no estado.
À Justiça, Pezão negou ter conhecimento do termo “taxa de oxigênio”. Segundo o ministério público federal, a expressão era usada pelo grupo chefiado por Sérgio Cabral para o pagamento de propina em obras públicas.
Com colaboração de Akemi Nithara





