Os marqueteiros João Santana e Mônica Moura, que trabalhou na campanha presidencial da chapa Dilma-Temer pode ser considerado como “o verdadeiro casamento de indústria e comércio”. A afirmação foi feita pelo ministro-relator do processo de cassação da chapa Dilma-Temer, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na leitura final de seu parecer.
Segundo Herman Benjamin, há provas testemunhais, documentais e, por vezes, periciais, feitas pela Polícia Federal, que comprovam a participação de Santana e Mônica Moura no esquema de arrecadação da chapa presidencial.
“Na divisão de atribuições entre o casal, resta evidente que Mônica [Moura] assumia a gestão financeira, realizando a cobrança e o recebimento dos valores devidos pelos serviços de marketing devidos. Na verdade ministro Gilmar Mendes, o casal poderia ser definido como o verdadeiro casamento de indústria e comércio, porque um [João Santana] tinha a habilidade – não exagero – extraordinária para a criação, um verdadeiro artista naquilo que fazia licitamente, e, do outro, a sua esposa [Mônica Moura] cuidando das finanças e administrando esses aspectos que não interessavam tanto a ele”.
Ouça trecho do julgamento.