Publicado em 18/09/2017 - 22:36 Por Kariane Costa - Brasília
A Comissão de Ética Pública da Presidência abriu nessa segunda-feira (18) duas investigações para apurar a conduta do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, com base na denúncia de obstrução de justiça e organização criminosa apresentada pelo Ministério Púbico Federal na última semana.
O colegiado também vai pedir ao ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha esclarecimentos em um processo já aberto que investiga a denúncia de obstrução de Justiça por parte do ex-ministro Geddel Vieira Lima, como explica o presidente da Comissão, Mauro Menezes.
A comissão também decidiu abrir dois novos processos contra o ex-ministro Geddel Vieira Lima e mais um contra o ex-assessor especial do presidente Michel Temer e ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures.
Também nessa segunda-feira, Mauro Menezes informou que o Colegiado aplicou uma sanção ética ao secretário-geral de Comunicação Social da Presidência da República, Márcio de Freitas. De acordo com Menezes o motivo foi pelo fato de Márcio ter recebido recurso da Fundação Ulysses Guimarães, ligada ao PMDB, enquanto ocupava o cargo de assessor da vice-presidência da República.
Em nota, a assessoria da Casa Civil informou que ao ser notificado, o ministro Eliseu Padilha vai demonstrar que tal denúncia se encontra amparada em delações incomprovadas, fato este que levará o Judiciário a proclamar a sua inocência.
A Secretaria-Geral informou que Moreira Franco não irá comentar a abertura de processo e a Secretaria de Comunicação Social informou que o secretário Márcio Freitas não irá comentar a sanção.