Alerj decide hoje se mantém prisão de Jorge Picciani, Edson Albertassi e Paulo Melo
Cadeia Velha
Publicado em 17/11/2017 - 08:24 Por Ícaro Matos - Rio de Janeiro
A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) se reúne em sessão extraordinária na tarde desta sexta-feira (17) para se manifestar sobre a decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) que determinou a prisão do presidente da Casa, deputado Jorge Picciani, do líder do governo, Edson Albertassi, e também do deputado Paulo Melo, todos do PMDB.
Inicialmente o processo será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça da Alerj, que se reúne às 13h para dar parecer favorável ou contrário sobre a medida judicial.
Em seguida, às 15h, este parecer será submetido ao plenário.
É preciso um quórum de 36 deputados para abrir a sessão extraordinária. A decisão da Justiça será derrubada se metade mais um do total de deputados da Casa votarem pela libertação dos colegas. Como a Alerj tem 70 parlamentares, são necessários 36 votos para reverter a decisão judicial. A votação será aberta.
Jorge Picciani, Edson Albertassi e Paulo Melo se apresentaram à Polícia Federal na tarde dessa quinta-feira (16), pouco depois do TRF-2 determinar a prisão deles. Eles foram levados para o Instituto Médico Legal (IML), onde passaram por exames de corpo de delito, e depois para Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte do Rio, onde passaram a noite.
Em nota, a defesa de Picciani afirmou que a decisão do Tribunal Regional Federal foi incorreta e que o deputado é inocente. Também por nota a defesa de Albertassi disse que ele está certo de que vai provar sua inocência e que aguarda com tranquilidade a decisão do plenário da Assembleia Legislativa do Rio.
A defesa de Paulo Melo disse lamentar profundamente a decisão do TRF-2, mas diz que o deputado tem convicção de que, quando os documentos forem analisados com tranquilidade, no decorrer do processo, a Justiça vai declarar a inocência de Paulo Melo.
Acompanhe a reportagem e saiba mais.
* A participação do repórter foi ao vivo.