Ex-ministro Henrique Eduardo Alves tem pedido de liberdade negado no STJ

Justiça

Publicado em 21/02/2018 - 11:03 Por Sumaia Villela - Brasília

O ex-deputado federal e ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves, preso preventivamente desde junho do ano passado por causa da Operação Sépsis, vai continuar detido, por decisão da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça. Quatro dos cinco ministros negaram o habeas corpus impetrado pela defesa.

 

Eduardo Alves é acusado de receber vantagem indevida para a liberação de recursos do Fundo de Investimento do FGTS e de lavagem de dinheiro.

 

No entendimento dos ministros, a prisão deve ser mantida para que o patrimônio público seja resguardado, já que o destino do dinheiro supostamente desviado não é conhecido. Em tese, o ex-ministro poderia movimentar os valores caso fosse solto.

 

A defesa afirma que não existem contas bancárias no exterior com esse dinheiro e que o bloqueio de todas as contas investigadas na Suíça já impede a possibilidade de acesso aos valores. Também argumenta que a última movimentação financeira das contas foi em 2015, bem antes da prisão.

 

A Sexta Turma do STJ defendeu que existiram outras transações supostamente ligadas à propina. 

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