A Câmara adiou para próxima semana a instalação das comissões permanentes da Casa. A instalação estava marcada para esta terça-feira (27).
Mesmo com os partidos já tendo indicado os deputados para as presidências das comissões, a instalação foi adiada e ficou para o próximo dia 3, quando completa mais de dois meses do início do ano legislativo.
E a Câmara ainda não tem nenhuma das 25 comissões permanentes instalada.
A presidência das comissões permanentes é distribuída aos partidos de acordo o tamanho das bancadas e dos blocos partidários formados entre as legendas.
Os maiores partidos e blocos tem o direito de escolher primeiro que comissão vão presidir.
Coube então ao MDB escolher primeiro. No caso, escolheu a comissão de constituição e Justiça, a CCJ, considerada a mais importante da Casa, porque analisa a constitucionalidade de todos os projetos.
O partido do presidente da República indicou o deputado Daniel Vilela, de Goiás, para a presidência da CCJ. Com 34 anos, o jovem deputado goiano foi o presidente da comissão da reforma trabalhista na Câmara, ano passado.
Já a comissão de Finanças e Tributação, que caberia ao MDB, foi cedida ao PP. E o partido progressista deixou de indicar o presidente da comissão de educação, que passará ao PSB.
Segundo a Secretaria-Geral da mesa da Câmara, 20 das 25 comissões já tiveram os presidentes indicados pelos partidos.
