Justiça prorroga prisão temporária de acusados de ataque a prédios públicos em Humaitá, no Amazonas

As  prisões temporárias de políticos e outros acusados de envolvimento com a destruição de prédios públicos e veículos de órgãos federais em Humaitá, no Amazonas, foram prorrogadas por mais cinco dias.

Entre os que tiveram a prisão temporária prorrogada pela Justiça, estão o prefeito de Humaitá, Herivaneo Vieira; o vereador Antônio Carlos Martins e três garimpeiros. Todos estão presos em um presídio de Porto Velho, em Rondônia.

O grupo é acusado de participação nos ataques em outubro do ano passado. Garimpeiros incendiaram e destruíram os prédios do Ibama, ICMBIo e Incra. A motivação foi o combate ao garimpo ilegal de ouro ao longo do Rio Madeira. Durante a fiscalização, o Ibama inutilizou as dragas que eram usadas na ação de garimpagem ilegal.

O Delegado da Polícia Federal de Rondônia, Marcus Vinicius Pioli, explica como os policiais conseguiram identificar os responsáveis pelo ataque.

Das dez pessoas presas na operação dessa semana, cinco foram liberadas na quarta-feira após as oitivas feitas pela Polícia Federal. São elas: o vice-prefeito Rademacker Chaves, dois vereadores de Humaitá e dois garimpeiros. Outras três pessoas ainda estão foragidas.

As investigações foram conduzidas pela Polícia Federal de Rondônia. Humaitá está no sul do Estado do Amazonas e a apenas 200 quilômetros da capital rondoniense Porto Velho.

Nós não conseguimos contato com os investigados. A Prefeitura de Humaitá não retornou nosso contato.