Relator da Lava Jato diz que recebeu ameaças de morte; assunto repercute no Congresso
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), considerou graves as ameaças de morte feitas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, que é o relator da Operação Lava Jato, no STF.
Segundo Maia, é fundamental, numa democracia, que os juízes possam decidir livremente, sem interferências de qualquer natureza.
Em entrevista à televisão, o ministro disse que pediu providências a presidente do Supremo, Cármen Lúcia, e reforço policial porque está preocupado com a segurança da família.
Maia afirmou que o atual momento é complexo, porque o Judiciário é chamado a resolver questões delicadas. Mas destacou que o voto de um juiz não pode ser prejudicado por pressões ou ameaças.
O presidente da Câmara acrescentou que essa condição de voto preservado é fundamental para que a país mantenha a democracia de pé.
Ele ainda pediu para que o Ministério Público e a Polícia Federal garantam proteção à vida do ministro e possam esclarecer o fato.




