O ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, deu um prazo de 60 dias para a conclusão das investigações sobre inquérito envolvendo a empresa Odebrecht, o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidência.
A suspeita da Policia Federal (PF) partiu da delação premiada do ex-executivo da Odebrecht Claudio Melo Filho.
O delator afirma que Temer participou de um jantar no Palácio do Jaburu, em maio de 2014, quando era vice-presidente, para pedir R$ 10 milhões como forma de ajuda de campanha ao MDB, tendo como contrapartida o favorecimento à empresa.
O acordo, segundo o delato, teria sido intermediado por Padilha e Moreira Franco que foram ministros da Secretaria da Aviação Civil, entre os anos de 2013 e 2015. Em março, Temer foi incluído por Fachin como alvo do inquérito.
O Palácio do Planalto já confirmou, no ano passado, que o jantar de fato ocorreu e que foram tratados temas relativos à campanha presidencial, mas negou que na conversa tenham sido discutidos valores.
Para embasar o pedido de prorrogação de prazo, a PF argumentou também que precisa de mais tempo para analisar celulares entregues pelos ex-executivos da Odebrecht Claudio Melo Filho e José de Carvalho Filho.
O Palácio do Planalto informou que não vai se manifestar sobre a decisão.
Com informações da Agência Brasil.





