Vera Lúcia pretende reduzir a jornada de trabalho e regularizar terras indígenas e quilombolas

PSTU

Publicado em 07/09/2018 - 07:00 Por Paula de Castro - Brasília

O plano de governo do PSTU tem 16 pontos. O primeiro deles é a revogação da Reforma Trabalhista, da PEC do Teto de Gastos e de algumas leis implementadas anteriormente, entre elas as que tratam do PIS/PaSEP e da terceirização.

 

A legenda, que vai concorrer ao Planalto com Vera Lúcia para presidência e Hertz como vice, pretende reduzir a jornada para 36 horas semanais, sem reduzir os salários, e estender o seguro-desemprego para dois anos. E promete aumentar os salários e aposentadorias em quatro vezes mais que o mínimo em vigor hoje. O partido também se diz contrário a uma reforma da Previdência.

 

Na área econômica, o PSTU pretende suspender o pagamento da dívida pública e estatizar o sistema financeiro, além de acabar com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Quer, ainda, reestatizar empresas que já foram privatizadas e tornar públicas as 100 maiores empresas do país, as escolas, universidades, além de todos os hospitais privados.

 

Na área social, o partido propõe desapropriar os imóveis e terrenos vazios para destinar à moradia popular e regularizar terras indígenas e quilombolas. Já no combate à corrupção a proposta é prender e confiscar os bens dos condenados pelo crime.

 

Além de prometer revogar a lei antiterrorismo, o PSTU defende a desmilitarização da PM e descriminalização das drogas. 

 

O partido levanta a bandeira de um governo contra o racismo, o machismo, a LGBTfobia e a xenofobia. Defendendo o combate a todo tipo de violência contra a mulher; por igualdade de direitos e salários; descriminalização do aborto e o reconhecimento das identidades trans e a regulamentação do nome social.

 

Por fim, tem como proposta governar com base em conselhos populares.

 

Vera Lúcia tem 50 anos, aos 19 começou a atuar como ativista sindical. É formada em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Sergipe e já foi candidata à deputada federal e à prefeitura de Aracaju.

 

Hoje, é professora sindical pelo Instituto Latino-Americano de Estudos Sócio-Econômicos.

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