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Política

Roberto Campos Neto é indicado para assumir presidência do Banco Central

Transição
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Kariane Costa
15/11/2018 - 17:09
Brasília

O economista Roberto Campos Neto foi indicado nesta quinta-feira para a presidência do Banco Central no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro.

 

Diferentemente dos outros nomes anunciados no Twitter, pelo próprio Bolsonaro, quem confirmou a notícia foi a assessoria de imprensa do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes.

 

Roberto Campos Neto tem extensa experiência na área financeira, é pós-graduado em economia pela Universidade da Califórnia em Los Angeles. Ele deixa a diretoria do Banco Santander, onde ingressou em 2000.

 

Antes de assumir o Banco Central, para substituir Ilan Goldfajn, Campos Neto deve ser sabatinado pelo Senado Federal.

 

Primeiro passa pela Comissão de Assuntos Econômicos da Casa, e, depois, o plenário do Senado deve aprovar a indicação.

 

O economista é neto do ex-ministro e economista Roberto Campos, ex-ministro do Planejamento no governo de Castelo Branco.

 

Foi confirmado também que o economista Mansueto Almeida permanece no cargo de Secretário do Tesouro Nacional, que ocupa desde abril de 2018.

 

Mansueto já passou pelo Ipea e Ministério da Fazenda. Ele é mestre em Economia pela USP e cursou doutorado em Políticas Públicas no MIT.

 

*O atual presidente do Banco Central iIlan Goldfajn, felicitou a indicação do economista Roberto Campos Neto. Em nota oficial, Goldfajn informou que o afastamento do cargo se deu por motivos pessoais e confirmou que permanece à frente da autoridade monetária até que o Senado aprove o nome do sucessor, o que deve levar alguns meses.

 

No comunicado, Goldfajn qualificou o futuro presidente do Baqnco Central  de “profissional experiente e reconhecido, com ampla visão sobre o sistema financeiro e a economia nacional e internacional e disse que Campos Neto poderá conter com seu apoio e confiança no futuro trabalho no comando da autoridade monetária.

 

Ainda de acordo com a nota , a atual Diretoria Colegiada do Banco Central, composta por membros do setor privado e servidores de carreira, permanecerá à disposição do futuro presidente do BC para contribuir com a “continuidade e a normalidade” da transição.

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