Publicado em 21/03/2019 - 09:17 Por Priscilla Mazenotti - Brasília
Assim como fez com a reforma da Previdência, o presidente Jair Bolsonaro foi pessoalmente à Câmara levar o texto da reforma dos militares. E fez um apelo aos deputados pela aprovação dessas duas propostas.
Além de tratar de questões previdênciárias, a proposta trata da reestruturação das carreiras das Forças Armadas. Por causa dessa restruturação, a economia inicialmente prevista de R$ 92 bilhões, será de R$ 10 bilhões em dez anos. Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, houve uma reestruturação da carreira, sem aumento de soldos.
Depois da reunião com Bolsonaro e Guedes, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, determinou a criação de uma comissão especial para tratar dessa proposta dos militares. Só depois da aprovação na comissão especial é que o texto seguirá para o plenário.
Enquanto isso, a proposta de emenda à Constituição da reforma da Previdência aguarda escolha do relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O acordo era para aguardar a chegada do texto dos militares antes de começar a análise da emenda da Nova Previdência.
O presidente da CCJ, o deputado Felipe Francischini, prometeu que até hoje (21) escolhe um nome, que deverá ser de consenso e uma pessoa com bom trânsito também na oposição.
O líder do PSL na Câmara, deputado Delegado Waldir, disse que a relatoria não deverá ficar com o partido dele.
Ainda de acordo com o cronograma inicial, na próxima terça-feira (26) o ministro Paulo Guedes deverá ir à Câmara esclarecer pontos do texto para que, na quarta-feira (27), o relator apresente o parecer.