As prisões do ex presidente Michel Temer e do ex ministro Moreira Franco repercutiram no Congresso Nacional.
O MDB, partido dos 2, foi o primeiro a divulgar uma nota oficial.
No texto a legenda diz que a postura da justiça foi açodada e que o inquérito demonstra que não há irregularidade por parte do ex-presidente e do ex-ministro Moreira Franco.
A nota encerra dizendo que o MDB espera que a Justiça restabeleça as liberdades individuais e o amplo direito de defesa.
O Psol também divulgou seu posicionamento sobre as prisões.
A nota à imprensa faz criticas a atuação politica de Michel Temer, mas também à Lava Jato. O texto diz que o partido combate a corrupção, mas não compactua com o uso político das instituições do Judiciário.
E, que a prisão de Temer se dá num contexto de confronto aberto entre instituições.
O Psol acrescentou ainda que "defende que os casos de corrupção sejam julgados conforme a lei, sempre assegurando o amplo direito de defesa e o devido processo legal".
Pela manhã, vários parlamentares deram declarações no Congresso.
Na Câmara, o Líder do PPS, Daniel Coelho, afirmou que a prisão de Temer demonstra que instituições continuam em pleno funcionamento no combate à corrupção.
O posicionamento do PPS ganhou apoio do deputado federal do PSB, Alessandro Molon, que disse que a justiça começa a ser feita.
No senado, o parlamentar Tasso Jereissati do PSDB classificou o ocorrido como um espetáculo midiático e declarou que está na hora de se votar no Congresso uma proposta que puna o abuso de autoridade.
Já o vice presidente Hamiton Mourão que está na presidência em exercício, porque o presidente Jair Bolsonaro está em viagem oficial ao chile, lamentou a prisão, pois para ele prejudica a imagem do país.
O PT também divulgou nota, e afirma esperar que as prisões de Michel Temer e de Moreira Franco tenham sido decretadas com base em fatos consistentes, respeitando o processo legal, e não apenas por especulações e delações sem provas, como, segundo o partido, ocorreu no processo do ex-presidente Lula.