Polícia Civil investiga esquema de rachadinha na Câmara do DF
Sete pessoas que participavam de suposto esquema de rachadinha nos gabinetes da ex-deputada Telma Rufino, do PROS, e do deputado Hermeto, do MDB, foram indiciadas pela Polícia Civil. Quatro são funcionários da Câmara Legislativa.
Eles vão responder por crimes contra a administração pública e organização criminosa. Não há provas do envolvimento dos parlamentares.
A rachadinha é quando uma pessoa é obrigada a repassar parte do salário em troca da função, e pode ou não envolver a contratação de funcionários fantasmas. No caso investigado, os funcionários recebiam, no papel, cerca de R$ 7 mil, mas na prática o valor era bem menor.
Nesta segunda-feira, agentes foram às ruas na segunda fase da Operação Escalada e coletaram documentos no Gama e em Brasília para incluir no inquérito.
O delegado-chefe da Coordenação Especial de Combate à Corrupção, Leonardo de Castro, ressalta que esquemas parecidos em outros gabinetes estão sendo investigados.
Em nota, a assessoria da ex-deputada Telma Rufino afirmou que não vai se manifestar sobre a operação.
Em nota, o deputado Hermeto afirmou que não existem rachadinhas em seu gabinete. Também que confia na Justiça para esclarecer os fatos.
* Matéria alterada em 13 de agosto de 2024 para ajuste de informações.