Aras diz cumprir compromisso de respeitar a separação entre os poderes

O procurador-geral da República, Augusto Aras, foi sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, nesta terça-feira (24), uma etapa do processo para que ele possa ser reconduzido pelo presidente Jair Bolsonaro para o biênio 2021-2023. Ele ocupa o cargo desde setembro de 2019.

Em seu depoimento, Aras ressaltou a participação do Ministério Público Federal durante a pandemia, como atuação para garantir o fornecimento de EPIs e de insumos hospitalares a populações vulneráveis.    

No âmbito do Conselho Nacional do Ministério Público, ele apontou ações ambientais de grande impacto realizadas pela PGR, no valor de mais de 30 bilhões de reais, destacando os reparos causados pelo rompimento da barragem de Brumadinho e os casos de litígio da barragem em Mariana, ambas em Minas Gerais. E apontou ainda o lançamento de programa de respeito à diversidade.

Augusto Aras ressaltou a quantidade de operações realizadas durante a sua gestão Segundo ele, "nenhuma gestão anterior fez duas grandes operações por mês, durante 23 meses, com nenhuma dessas decisões sendo cassadas por abuso de direito".

No enfrentamento à criminalidade, o procurador-geral citou que as forças-tarefas tinham deficiências e alto custo com diárias, sem um modelo que ele considera sustentável. Ele destacou também a implementação de GAECOs, os Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado. Agora presentes em 15 estados.

Augusto Aras disse que  a sua atuação está comprometida com a Constituição e com o diálogo entre os poderes.

Para ser reconduzido na PGR, o nome de Augusto Aras precisa também ser confirmado no Plenário do Senado.