A Polícia Federal vai analisar fatores de risco das campanhas dos candidatos à Presidência da República para definir o tamanho da equipe de proteção necessária aos presidenciáveis. O setor de inteligência vai ajudar a identificar e neutralizar possíveis ameaças.
Essa é uma das inovações para as eleições deste ano, apresentada nesta terça-feira aos partidos políticos e à imprensa.
A Operação Policial de Proteção aos Presidenciáveis começa dia 16 de agosto. Especialmente para esta ação, a PF adquiriu 71 veículos SUV blindados, pastas e coletes balísticos, entre outros equipamentos. A previsão é gastar R$ 25 milhões com custos operacionais e R$ 32 milhões com compra de equipamentos.
Os agentes envolvidos são especializados e a corporação prevê uma equipe de pelo menos 300 homens. Desde 2019, 200 policiais foram capacitados presencialmente e 400 à distância, contou o coordenador de Proteção à Pessoal, delegado Thiago Marcantônio Ferreira.
Para o diretor-executivo da PF, Sandro Avelar, apesar da polarização política, a polícia quer garantir uma eleição tranquila.
Entre as obrigações dos candidatos, está informar a agenda com 48 horas de antecedência. Todo evento será analisado e poderá ser solicitado apoio logístico e de pessoal, inclusive a outras instituições policiais.