Dino recusa convocação de comissão da Câmara por falta de segurança

Mais uma vez convidado e mais uma vez o ministro da Justiça, Flávio Dino, não compareceu à Comissão de Segurança Pública da Câmara. E o motivo é o mesmo: falta de…. Segurança. Risco à integridade física e moral dele.

Ao recusar a ida à Câmara, Dino encaminhou um ofício ao presidente da Câmara falando das constantes agressões que tem recebido de integrantes da comissão. Lembrou os xingamentos e as confusões quando de outras convocações – e também ausências pelos mesmos motivos: nos dias 10 e 24 de outubro. E pediu providências quanto à conduta do presidente da Comissão, deputado Sanderson, do PL gaúcho, alegando falta de capacidade e isenção do parlamentar.

Em abril, Dino esteve na comissão. A reunião precisou ser suspensa por conta da desordem generalizada e das brigas entre os parlamentares.

No mesmo ofício, o ministro se coloca à disposição para participar de uma comissão geral no plenário da Câmara. Diante de mais uma ausência de Dino, o presidente da comissão, deputado Sanderson, disse que poderá entrar com uma ação por crime de responsabilidade.

Desta vez, ele foi chamado para falar sobre assuntos relativos à Segurança Pública. Especialmente sobre a presença de Luciane Barbosa Farias em reuniões. É que, na semana passada, o jornal O Estado de São Paulo publicou que secretários do Ministério receberam, em Brasília, Luciane, que é casada com um líder de facção criminosa e foi chamada pelo jornal de “dama do tráfico amazonense”. O governo nega que os encontros tenham ocorrido por essa razão, e sim porque ela integrou um grupo de familiares de presos.

*Matéria atualizada às 13h50 para inclusão de informações.