No Rio, Teich diz que é preciso avaliar estratégias para evitar agravamento de casos de Covid-19
Visita a hospital no Rio
Publicado em 08/05/2020 - 17:33 Por Tâmara Freire - Rio de Janeiro
O ministro da Saúde, Nelson Teich, veio ao Rio de Janeiro nesta sexta feira (8) para conhecer hospitais de campanha e discutir as estratégias locais para combater o coronavírus.
O Rio é o segundo estado com maior número de casos da doença, mais de 14 mil, e cerca de 1.400 mortes. Após uma visita ao hospital de campanha do RioCentro, construído pela prefeitura da capital, o ministro destacou que é preciso avaliar estratégias para evitar o agravamento dos quadros clínicos dos pacientes com covid-19.
Sonora: “Conhecer o lugar, ver o que está sendo feito. Entender os recursos que tem no Rio de Janeiro, nas três esferas, para fazer com que sejam cada mais estruturados, acelerar e otimizar a capacidade que a gente tem para atender as pessoas. Estratégias para tentar evitar a gravidade da doença e que as pessoas precisem tanto de terapia intensiva. Vou ver a parte federal, estadual e municipal para unir as forças.”
O prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella aproveitou a visita para pedir reforços de profissionais de saúde e cobrou também que os governos federal e estadual contribuam com a abertura de mais leitos na cidade, que também atende pacientes da região metropolitana, especialmente da Baixada Fluminense.
De acordo com Crivella, o ministro prometeu acionar um cadastro de profissionais de saúde das Forças Armadas, na ativa ou na reserva, para assumir postos de trabalho nas cidades com carência desses trabalhadores.
Sonora: “Oitocentas mil pessoas, profissionais de saúde, que poderão ser cedidos a todo o Brasil. Isso nos fará vencer essa guerra. E, com a visita do nosso ministro, conhece nossa principal instalação, agora, com certeza, vai ouvir nosso pedido.”
Crivella também falou sobre a possibilidade de bloqueio total da capital, com restrição severa de entrada e saída e de circulação pelas ruas, o chamado lockdown.
O prefeito defendeu a adoção de interdições mais pontuais, apenas em locais de aglomeração, como foi feito nos centros comerciais de Campo Grande e Bangu, na zona oeste.