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Saúde

Tocantins proíbe eventos com equídeos para evitar doença

Mormo também pode ser transmitida a outros animais e ao homem
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Dayana Victor
29/10/2020 - 11:28
Brasília

Depois da confirmação de 8 casos da Doença de Mormo no Tocantins, somente neste ano, a Agência de Defesa Agropecuária do Estado proibiu qualquer tipo de evento que cause aglomeração de equídeos – que são cavalos, burros e mulas. Até mesmo as famosas cavalgadas e tropeadas, que atraem muita gente.

A proibição vale para 27 cidades entre elas: Formoso do Araguaia, Dueré, Araguatins, São Salvador do Tocantins, Santa Fé do Araguaia, Muricilândia, Sandolândia, Figueiropólis e Cariri do Tocantins.

Essa doença, que em alguns lugares é conhecida como lamparão, é causada por uma bactéria que atinge principalmente os equídeos: cavalos, burros e mulas; e é contagiosa. Uma vez contaminado, o animal precisa ser sacrificado, porque não existe tratamento ou vacina.

Além do risco de contaminar outros animais, a doença de mormo também pode ser transmitida ao homem. Se o tratador tiver um ferimento na mão e entrar em contato com a secreção nasal de um cavalo doente, por exemplo; ele pode ficar doente também.

Além de evitar a aglomeração de animais, a Agência recomenda que o produtor rural realize em seus animais os exames que detectam o mormo regularmente. Esses testes têm prazo de validade de 60 dias e alguns animais não apresentam sintomas da doença.

Os principais sintomas do mormo são nódulos nas narinas, corrimento purulento, pneumonia, febre e emagrecimento.

Em caso de suspeita de mormo, os tratadores devem utilizar luvas e máscaras e evitar ao máximo o contato com o animal que possa estar com a doença. O bicho deve ser isolado e o caso comunicado à Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins.

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