Polícia Federal investiga fraudes na compra de EPIs em hospital do RJ

Publicado em 10/02/2021 - 18:58 Por Tâmara Freire - Rio de Janeiro

A Polícia Federal (PF) está investigando contratos emergenciais firmados pelo Hospital Universitário Gaffree e Guinle, ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro. Segundo as investigações, apenas na aquisição de máscaras e aventais, pode ter havido sobrepreço e superfaturamento de mais de R$ 1 milhão.

Os equipamentos de proteção individual foram comprados no ano passado, com dispensa de licitação, por causa da maior demanda hospitalar frente à pandemia de covid-19.

O caso passou a ser investigado pela PF, depois de levantar suspeitas do setor de auditorias da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que administra o Gaffrée e Guinle, e da Controladoria-Geral da União (CGU).

Essas apurações apontaram que o hospital pagou quase 50 reais por cada unidade de máscara ou avental, enquanto os mesmos itens foram cotados em um chamamento público da Ebserh por, no máximo, R$ 15. A Polícia Federal também investiga se o processo de compra favoreceu ilicitamente as empresas contratadas.

Na ação desta quarta-feira, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em endereços da cidade do Rio de Janeiro e também em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Os investigados podem responder pelos crimes de organização criminosa, peculato e fraudes em licitação.

A superintendência do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle afirmou em nota que desde o início do levantamento, pelos órgãos de auditoria da Ebserh, suspendeu resquícios de pagamentos referentes a esse material, e renegociou com a empresa fornecedora a adequação ao valor de mercado.

Além disso, declarou que já encaminhou materiais a CGU, ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas da União, além de continuar à disposição da Polícia Federal e demais órgãos de controle para a devida apuração do caso.

 

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