Justiça mantém fechamento de comércio no Distrito Federal
Estados do Norte e Nordeste seguem com restrições devido à pandemia
Publicado em 31/03/2021 - 14:51 Por Leandro Martins - Brasília
A partir desta quinta-feira (31), o comércio vai fechar no Distrito Federal. A decisão é da desembargadora Katia Ferreira, da Justiça Federal. Ela tomou a medida ao analisar a ocupação de UTIs públicas para covid, que superou os 95%. Já a lista de espera de leito está com mais de 270 pacientes.
Com isso, voltam a fechar bares, restaurantes e outros estabelecimentos. Esses comércios e serviços tinham reaberto na última segunda-feira (29), depois de um mês de restrições. Devem seguir fechados os clubes recreativos, áreas comuns de condomínios residenciais, atendimento ao público em shoppings centers, feiras populares, salões de beleza, quiosques, food trucks e comércio ambulante em geral. Só podem funcionar os supermercados, mercearias, padarias e afins, além dos serviços essenciais. O governo do Distrito Federal disse que vai recorrer da medida.
Em Alagoas, o governador Renan Filho anunciou que vai manter todos os municípios do estado na fase vermelha, com as mesmas regras já em vigor, inclusive só com a circulação de pessoas entre as 21h e 5h. A medida começou a valer nesta quarta-feira, e vai se estender por 14 dias.
Renan Filho falou sobre a medida, que pode durar menos que o previsto, mas a população tem que colaborar:
No Amazonas, donos de restaurantes se reuniram nesta quarta-feira com o governador Wilson Lima. Eles argumentam que os índices da covid na capital Manaus estão reduzindo, e que o setor quer voltar a funcionar normalmente. Jean Fabrízio, presidente em exercício da Associação de Bares e Restaurantes, relata que algumas demandas foram atendidas.
E no Amapá, um pacote reúne medidas sociais e tributárias para recuperação da economia no estado, anunciadas pelo governador Waldez Goes. Entre elas, está a antecipação do 13º salário dos servidores públicos estaduais. Também haverá redução do ICMS para bares, restaurantes e similares, de 18% para 2%. Também foi reduzido o imposto para o diesel, que caiu de 25% para 17%.
Edição: Leila Santos/Adrielen Alves