MPF cobra providências para evitar falta de oxigênio em Rondônia
Em Rondônia, a situação é preocupante. As prefeituras do interior de Rondônia alertam que os estoques de oxigênio em hospitais estão baixos. Com mais de 3.300 mortes por covid e 164 mil casos, e com os leitos de UTI com 100% de ocupação, o estado de Rondônia está preocupação que falte oxigênio medicinal.
O Ministério Público Federal no estado pede que o Ministério da Saúde tome providências urgentes para evitar o risco de desabastecimento nas cidades do interior e que inclua Rondônia num esquema diferenciado de vacinas, como foi feito em outros estados, Amazonas, por exemplo, por conta da situação de colapso.
Em documento enviado ao ministro da Saúde, Eduardo Pauzello, o MPF cobra a adoção urgente de providências para evitar o risco iminente de desabastecimento de oxigênio medicinal no interior do estado.
O secretário de Saúde do governo, Fernando Máximo, afirmou que não há risco de falta oxigênio nos hospitais da rede estadual. No entanto, admite que há risco nas redes municipais; Ele disse que imediatamente após o governo estadual ter sido informado da situação entrou em contato com o Ministério da Saúde e recebeu uma sinalização positiva.
No documento, o MPF informa que há 48 dias as UTIs estão lotadas. A fila de espera chega a 137 pacientes, sendo 98 em estado grave. Para se ter uma ideia, em quatro cidades, o oxigênio deve durar só mais 15 dias.
O Ministério Público Federal lembra ainda das dificuldades geográficas na região, principalmente agora, com o inverno amazônico, quando as chuvas aumentam, dificultando ainda mais o acesso às populações ribeirinhas, indígenas e quilombolas.
Cabe lembrar que em janeiro dezenas de pessoas morreram por falta de oxigênio em hospitais de Manaus.
Com o grande volume de internações por pacientes com covid, já não havia mais o insumo para os doentes que dependiam do insumo para seguir o tratamento.




