Movimento em SP volta a crescer com flexibilização da quarentena

Publicado em 10/05/2021 - 19:35 Por Eliane Gonçalves - Repórter da Rádio Nacional - São Paulo

Movimento nas ruas de São Paulo volta a crescer com flexibilização da quarentena. No primeiro dia útil com as novas regras que flexibilizaram a quarentena no estado de São Paulo, a capital paulista registrou picos de congestionamento e transporte público lotado.

O movimento foi intenso nas estações de trem e metrô da cidade nessa segunda-feira. O técnico de manutenção Admilson Souza de Jesus precisa pegar trem, metrô e ônibus para ir de casa ao trabalho e notou a diferença.

Quem circula de carro também já percebe o trânsito mais pesado. Segundo a CET, a Companhia de Engenharia de Tráfego, a cidade voltou a registrar congestionamentos. Nessa segunda-feira foram 30 quilômetros de engarrafamentos. No mesmo período, no ano passado, não chegou a dois quilômetros.

Na sexta-feira, o governo do estado prorrogou a fase de transição por mais duas semanas, mas a medida veio acompanhada com a permissão de ampliar em uma hora o horário de funcionamento do comércio e serviços. Agora, podem funcionar entre 6h e 21h. Antes o limite era até 20h.

A medida também permitiu ampliar o número de pessoas atendidas, de 25 para 30% da capacidade do estabelecimento.

Alguns comerciantes ainda tentam estender um pouco mais o horário de funcionamento, como Claudia di Silverio, que administra uma padaria na favela de Paraisópolis. E como correr o risco não tem aumentado o faturamento, ela decidiu que vai voltar a seguir a regra do toque de recolher.

Nessa segunda-feira também entrou em vigor na capital paulista o novo horário de rodízio de veículos. Agora a restrição à circulação de veículos começa a vale a partir das 21h e termina às 5h, acompanhando as novas regras do governo do estado.

A fase de transição foi criada no dia 18 de abril, quando o governo decidiu sair da fase vermelha, a mais restritiva, mas sem avançar para a fase laranja. Mas, na prática, a fase de transição é bem mais flexível que a fase laranja implantada no ano passado, na primeira onda da pandemia.

Quando as primeiras cidades começaram a entrar na fase laranja, em 15 de junho do ano passado, shoppings e comércio de rua podiam funcionar por apenas quatro horas por dia e limitados a 20% da capacidade. Restaurantes, salões de beleza e academias permaneciam fechados.

Edição: Raquel Mariano/ Beatriz Arcoverde

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